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Em parceria com a Celeti HUB, Roku fala em entrevista exclusiva sobre as vantagens do mercado de streaming para os ISPs

André Romanon, Country Manager da Roku no Brasil, conta nessa entrevista toda a trajetória da Roku no Brasil.

Fundada em 2002, nos Estados Unidos, a Roku rapidamente se consolidou no mercado de streaming para TV. Seus esforços na oferta de conteúdo e no sistema operacional, desenvolvido exclusivamente para TV, permitiram à companhia ascender ao posto de plataforma de streaming para TV número 1 nos Estados Unidos. Mas não é só isso: com a expansão para diversas outras regiões, na América Latina e na Europa, a Roku tornou-se um player relevante também em muitos mercados, chegando à liderança em países como México e Canadá.  

No Brasil, a empresa chegou em 2020 e, após firmar uma parceria estratégica com a Celeti, busca ampliar a oferta de streaming por meio dos provedores de internet, levando conteúdo de qualidade a preços acessíveis ao público mais distante dos grandes centros urbanos. Para entender mais sobre a estratégia e objetivos da parceria, conversamos com André Romanon, Country Manager da Roku no Brasil. Confira nossa entrevista completa!

 

Celeti HUB: Por favor, nos conte a história da Roku tanto no Brasil quanto a nível global

André Romanon: A Roku é pioneira em streaming para TV. Conectamos os usuários a seus conteúdos de streaming favoritos, habilitamos os provedores de conteúdo para criar e monetizar grandes audiências e fornecemos aos anunciantes recursos exclusivos para envolver os consumidores. Os modelos Roku TV e alguns players de streaming Roku estão disponíveis em países selecionados em todo o mundo, por meio de acordos diretos de vendas e licenciamento com marcas de TV e operadoras de serviços.

O grande diferencial da Roku é o Roku OS, sistema operacional desenhado para oferecer ao usuário a melhor experiência na hora de assistir TV. Esta especialidade elevou a Roku ao posto de plataforma de streaming para TV número 1 nos Estados Unidos por horas de streaming e a empresa segue líder em países como México e Canadá. A Roku, fundada em 2002 pelo atual CEO, Anthony Woods, está sediada em San Jose, na Califórnia (EUA). Ele desenvolveu o que foi o primeiro dispositivo de streaming do mundo, criado na época para passar na TV o conteúdo disponível na plataforma Netflix.

A Roku chegou no Brasil em 2020, com o lançamento da primeira Roku TV, fabricada em parceria com a AOC. Em janeiro de 2021, foi lançada a família da Philco Roku TV. Em setembro, a Semp Roku TV e, em dezembro, a TCL Roku TV. 

Além disso, em setembro de 2020, chegou ao mercado o primeiro dispositivo da Roku, o Roku Express, que transforma uma TV antiga numa smart TV. 

 

C: Como ocorreu a aproximação entre a Celeti e a Roku?

André Romanon: A Roku entende o grande potencial que os ISPs regionais têm para impulsionar a adoção do streaming como um todo, desde a popularização dos dispositivos até o consumo de conteúdo, e vem trabalhando para se tornar o parceiro preferencial dos ISPs regionais para ampliar a oferta de conteúdo de TV para seus assinantes. Neste contexto, a Celeti se apresenta como um parceiro prioritário na construção do streaming no Brasil.

 

C: Quais são os principais benefícios dessa parceria aos ISPs e consumidor final?

André Romanon: Os ISPs podem ter acesso a um produto excelente, a um custo atrativo, com uma oferta de crédito aderente a sua realidade, podendo, assim, distribuir serviços de streaming para seus usuários e gerar mais expansão, aumentar o ticket médio, promover fidelização e a indicação de novos clientes.

Já o consumidor final poderá transformar sua TV antiga numa smart TV de verdade com o Roku Express e ter acesso a conteúdos gratuitos, que exigem assinatura ou estão para aluguel, entre mais de 100 mil filmes e episódios de séries para TV em 5 mil canais (a depender dos detalhes de cada plano). O Roku Express funciona tanto numa TV que não seja smart como numa smart TV que não recebe mais atualizações. Ele terá, a partir de um clique no controle remoto, séries que são sucesso global, filmes premiados, produção local, shows, música, eventos esportivos e muito mais.

 

C: Além disso, é possível obter benefícios em outras áreas, como na parte tributária e de competitividade?

André Romanon: Sim! Ao oferecer um mix de produtos e serviços de valor agregado atrativo, o ISP se diferencia frente à concorrência, o que trará crescimento e escalabilidade de negócio. Ganha quem conseguir oferecer mais benefícios para o consumidor ao menor custo possível.

Ao apresentar serviços adicionais ao consumidor quando ele procura por pacotes de internet, o ISP, no mínimo, aumentará o ticket médio por assinante, com impactos consideráveis em seu faturamento, e terá um auxílio significativo na retenção dos clientes. 

Sobre benefícios tributários, a comercialização desses serviços certamente trará mais eficiência e governança.

 

C: Pensando a longo prazo, qual o impacto desta parceria para todos os envolvidos, especialmente os ISPs e o público?

André Romanon: O mercado dos ISPs é cada vez mais competitivo e o streaming se coloca como um gerador de novas receitas. Para o público, o acesso ao conteúdo que ele quer, quando quer e da forma que quer consumir (se quer fazer assinatura, se apenas assistir canais gratuitos e outros formatos) é o maior benefício, além da possibilidade, com o Roku Express, de dar um up na sua televisão. 

 

C: Quais são as principais expectativas com essa atuação conjunta?

André Romanon: A expectativa é desenvolver uma parceria sólida e de longo prazo, visando a revolucionar a forma como o consumidor acessa o conteúdo de TV. A Roku acredita que todo o conteúdo de TV no futuro será por meio do streaming e os ISPs têm um papel fundamental neste processo.

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